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Doença Inflamatória Intestinal: fatores de risco podem estar já na primeira infância
29 de outubro de 2024, 16:35

Fonte

Universidade de Montreal

Publicação Original

Áreas

Educação Alimentar, Epidemiologia, Gastroenterologia, Hepatologia, Nutrição Materno Infantil, Patologia, Pediatria, Saúde da Criança

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Resumo

Uma equipe de pesquisa liderada pela Dra. Marie-Claude Rousseau, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Científicas do Canadá (INRS), e pelo Dr. Prévost Jantchou, pesquisador do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine e professor de Pediatria da Universidade de Montreal, fez várias descobertas importantes sobre fatores de risco para Doença Inflamatória Intestinal (DII).

O estudo, realizado com 2.728 participantes de Quebec, no Canadá, forneceu novos insights científicos sobre a etiologia da doença de Crohn, uma doença crônica e incurável cujas causas ainda não são totalmente conhecidas. Os resultados foram publicados na revista científica Digestive and Liver Disease.

A equipe de pesquisa observou os efeitos da amamentação, da dieta e da exposição passiva ao fumo na primeira infância sobre o risco de desenvolver doença inflamatória intestinal mais tarde na vida.

Em termos de dieta, a equipe de pesquisa fez uma descoberta inédita: um ligeiro aumento no risco de doença de Crohn foi observado quando alimentos sólidos foram introduzidos mais cedo (entre 3 e 6 meses de idade) em vez de mais tarde (após 6 meses de idade).

A equipe de pesquisa também enfatizou a importância da amamentação exclusiva [durante a idade apropriada] sempre que possível, pois tende a reduzir o risco de desenvolver doença de Crohn. Essa observação se alinha com o conhecimento científico atual e apoia as recomendações de nutrição infantil.

Pela primeira vez, os pesquisadores também demonstraram que crianças expostas ao fumo passivo durante os três primeiros anos de vida têm um risco 23% maior de desenvolver a doença de Crohn em comparação com aquelas que não foram expostas.

“Com nosso trabalho, estamos fornecendo caminhos concretos para a prevenção, já que, até onde sabemos, todos os fatores estudados podem ser modificados pela mudança de hábitos”, explicou Canisius Fantodji, primeiro autor do estudo e doutorando em Epidemiologia e Imunologia no INRS, sob a orientação da professora Marie-Claude Rousseau.

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Autores/Pesquisadores Citados

Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisa Científicas do Canadá (INRS)
Pesquisador do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine e professor de Pediatria da Universidade de Montreal
Doutorando em Epidemiologia e Imunologia no INRS

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