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A partir de 4 de novembro, a Vacina Oral Poliomielite (VOP) será substituída pela Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que é aplicada de forma injetável.
De acordo com o Ministério da Saúde, no novo esquema vacinal, as três doses permanecem, enquanto o número de reforços será reduzido de dois para apenas um.
A vacina contra a poliomielite em formato de gotas começou a ser aplicada no Brasil no final da década de 1980, introduzida como parte de uma campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil, que, inclusive, criou o personagem Zé Gotinha para promover a imunização.
O Dr. Cláudio Vieira da Silva, professor de Imunologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), explicou que ambas as vacinas, VIP e VOP, são altamente eficazes na prevenção da poliomielite paralítica.
A VIP contém o vírus inativado e induz uma resposta imune com produção de anticorpos que impedem o vírus de atingir o sistema nervoso central. Já a VOP contém o vírus atenuado, que induz imunidade, estimula a produção de anticorpos e a ativação de células que destroem as que estão infectadas.
“A VIP, por ser produzida a partir de partículas de vírus inativados, é mais segura que a VOP e também pode ser aplicada em crianças com sistema imunológico com algum grau de comprometimento, garantindo a inclusão adicional de grupos de crianças que não eram elegíveis para receber VOP”, explicou o Dr. Jair Pereira da Cunha Júnior, professor do Departamento de Imunologia da UFU.
O professor Jair Cunha Júnior relembrou também que a VIP já está incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil desde 2016 e que não é uma vacina que foi recentemente desenvolvida, já sendo utilizada por diversos países há décadas.
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Acesse a notícia original completa na página da Universidade Federal de Uberlândia.
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