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HC da FMUSP vai criar Instituto de Tecnologia de Emergência

Fonte

Jornal da USP

Publicação Original

Áreas

Atenção Primária, Cardiologia, Cirurgia, Ciência de Dados, Computação, Engenharia Biomédica, Engenharia Clínica, Física Médica, Medicina, Medicina Intensiva, Neurologia, Ortopedia, Patologia, Urgência e Emergência

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Resumo

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), em parceria com o Ministério da Saúde, vai estar à frente de um novo Instituto que pretende incorporar novos conceitos de tecnologia e inteligência à saúde pública da cidade de São Paulo.

O chamado ‘Instituto de Tecnologia e Emergência’ promete aumentar a eficiência dos atendimentos de emergência e conectar outros hospitais da capital paulista a um sistema universal, utilizando da inovação tecnológica para proporcionar benefícios à população.

O projeto foi idealizado pela Dra. Ludhmila Hajjar, professora da disciplina de Emergências do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina, diretora da Cardio-Oncologia do Instituto do Coração e coordenadora da Cardio-Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo do complexo do HC-FMUSP.

Segundo a professora, o Instituto de Tecnologia de Emergência é um conceito de hospital inteligente, que visa a melhorar a eficiência do atendimento de pacientes graves: “Um paciente crítico que tem um diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, de acidente vascular cerebral, de trauma ou de hemorragia, por exemplo, necessita de uma cirurgia de emergência. Esse hospital inteligente é baseado em protocolos otimizados, data centers robustos, sistemas que usam inteligência artificial, 5G e outras tecnologias que ajudam a melhorar a eficiência e segurança do atendimento do paciente”.

“Em uma cidade como São Paulo, com inúmeros desafios que vivemos, esse instituto é um avanço tecnológico para poder melhorar os dados, vencendo desafios importantes do nosso sistema único, que é lidar com uma alta demanda de pacientes em situações tempo-dependentes. Em caso de AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo, eu tenho três horas para desobstruir uma artéria e, quanto menor o tempo para abrir a artéria obstruída, maior é a sobrevida do paciente. Isso também se repete em situações como choque ou trauma”, continuou a professora.

A Dra. Ludhmila Hajjar afirmou que o instituto será a 11ª primeira unidade do complexo hospitalar do HC-FMUSP e estará integrado às outras unidades da rede — como o InCor ou o Instituto do Câncer — para que os pacientes graves que cheguem a estas unidades possam ser encaminhados ao Instituto Tecnológico de Emergência.

“Nossa intenção é criar um hospital central de assistência, ensino, pesquisa e inovação da Universidade de São Paulo, que vai estar conectado com outras unidades do Brasil. E, no futuro breve, essa será uma unidade a ser replicada em todas as regiões do Brasil”, concluiu a professora.

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Autores/Pesquisadores Citados

Professora da disciplina de Emergências do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP

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