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Controle de cinco fatores de risco pode prolongar a vida em até 14 anos

Fonte

Ana Paula Lückman, Agecom UFSC

Publicação Original

Áreas

Cardiologia, Educação Alimentar, Envelhecimento, Epidemiologia, Geriatria, Gerontologia, Hematologia, Medicina, Nutrição Clínica, Nutrição Funcional, Obesidade, Saúde do Idoso

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Resumo

Pessoas que conseguem controlar cinco fatores de risco cardiovascular frequentes na faixa dos 50 anos de idade podem aumentar em até 14 anos sua expectativa de vida. A conclusão é de uma grande pesquisa global que envolveu dados de mais de 2 milhões de participantes, coordenada por um consórcio científico liderado pela Universidade de Hamburgo, na Alemanha, e que contou com a participação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) por meio do estudo EpiFloripa – Condições de Saúde de Adultos e Idosos de Florianópolis.

O estudo, publicado na revista científica The New England Journal of Medicine, considerou a relação entre aumento da expectativa de vida saudável e o controle de cinco fatores de risco cardiovascular: hipertensão arterial, hiperlipidemia, obesidade/sobrepeso, diabetes e tabagismo.

O principal resultado da pesquisa indicou que a ausência desses cinco fatores de risco aos 50 anos está associada a uma expectativa de vida significativamente mais longa: são mais 13,3 anos adicionais de vida livre de doença cardiovascular, no caso das mulheres, e 10,6 anos para os homens. Os anos adicionais de vida total para quem controla os cinco fatores de risco na meia idade são de até 14,5 para mulheres e 11,8 para homens.

Para chegar nessa estimativa global, os pesquisadores analisaram dados de mais de 2 milhões de participantes em 133 coortes, abrangendo 39 países e seis continentes, coletados e organizados por diferentes instituições de pesquisa científica.

O estudo é um recorte da iniciativa Global Cardiovascular Risk Consortium (GCVRC), sediada na Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Para chegar a resultados com essa abrangência, os pesquisadores realizaram uma harmonização de dados de nível individual, o que é um ponto forte inédito do trabalho.

Para garantir a análise de incidência futura, foram excluídos os dados de pessoas que já tinham alguma doença cardiovascular no início do acompanhamento das coortes.

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