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Nova tecnologia não invasiva estimula a produção intensa de colágeno e elastina e revitaliza o rosto de forma indolor
27 de outubro de 2025, 18:46

Fonte

Sara Machado, FCTUC

Publicação Original

Áreas

Bioengenharia, Biomecânica, Biomedicina, Bioquímica, Dermatologia, Engenharia Biomédica, Física Médica, Medicina Regenerativa

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Resumo

Cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em Portugal, testaram uma tecnologia inovadora que viabiliza novos protocolos estéticos inovadores capazes de regenerar e reafirmar a pele do rosto, de forma indolor e sem cirurgias.

“Esta tecnologia baseia-se na entrega de energia ultrassônica a camadas profundas da pele, que associadas a moléculas cosméticas como fatores de crescimento e exossomas, reestabelecem o processo reparador da pele, induzindo assim firmeza, luz e juventude à pele”, explicou o Dr. Carlos Serpa, professor do Departamento de Química da FCTUC e pesquisador do Centro de Química de Coimbra (CQC).

De acordo com o Dr. Gonçalo de Sá, também pesquisador do CQC, “estes novos protocolos elevam o efeito dos nossos ultrassons na pele muito além do lifting tradicional, sem a realização de um tratamento invasivo, visto que estimulam a produção intensa de colágeno e elastina, causando reações positivas ao nível da densidade, luminosidade e vitalidade da pele”.

“Os resultados são visíveis logo nas primeiras sessões e evoluem semana após semana, o que vai ao encontro da preferência da maioria das pessoas por cuidados de beleza de manutenção e progressão contínua”, destacaram os inventores da tecnologia.

A incorporação cutânea de moléculas cosméticas não é eficaz, o que impede a redução de rugas finas, bem como a ação reduzida contra a perda de hidratação, elasticidade e flacidez da pele. Assim, “a combinação destes ultrassons desenvolvidos na FCTUC com fatores de crescimento irá permitir a entrada efetiva destas moléculas na epiderme, cuja ação remove sinais efetivos de desvitalização da pele após a exposição prolongada ao sol e promove a renovação da proteção da pele”, afirmaram os pesquisadores.

“A ação do ácido hialurônico e a sua permeabilização efetiva com os ultrassons tem revelado sinais cada vez mais evidentes da revitalização da epiderme pela volumização local gerada por esta macromolécula”, concluíram os cientistas.

A tecnologia, projetada especificamente para tratamentos não-invasivos, indolores e sem deixar marcas, está patenteada pela Universidade de Coimbra e será lançada em breve pela Be.U SkinCare Clinic, uma startup com origem na Universidade de Coimbra.

Em suas publicações, o Portal SciAdvances tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal SciAdvances tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas. 

Autores/Pesquisadores Citados

Professor do Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)
Professor do Departamento de Química dac e fundador da Be.U SkinCare Clinic

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