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Os organismos sobrevivem enquanto suportam diversos tipos de estresses, como estresses por temperatura, radiação ultravioleta e interações entre espécies.
Dentro de limites toleráveis, eles podem sobreviver exibindo resistência. No entanto, quando submetidos a um estresse excessivo além de sua capacidade (estresse letal), os indivíduos morrem. Os mecanismos que controlam essa morte individual dependente do estresse permaneciam obscuros.
Mas agora, pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, identificaram gene e vias de sinalização que desencadeiam a morte de insetos individuais sob estresse. Quando os níveis de estresse excedem um determinado limite, essas vias são ativadas, resultando em morte neuronal acelerada e, por fim, causando a morte do inseto.
A equipe de pesquisa conduziu experimentos usando a mosca-das-frutas (Drosophila melanogaster) e identificou o Phaedra1 (Phae1) como um gene responsivo ao estresse letal que ativa uma proteína essencial para a morte celular em neurônios e, consequentemente, induz a morte individual.
Phae1 ativa uma proteína necessária para a morte celular em neurônios, resultando na indução da morte individual. Os pesquisadores também determinaram que a expressão de Phae1 é regulada pelo fator de transcrição Zeste.
Além disso, ao explorar compostos que afetam a expressão de Phae1, os cientistas descobriram que a rapamicina, um inibidor do fator de sinalização mTOR, suprime a expressão de Phae1.
Especificamente, a redução neuronal específica da função do fator mTor suprimiu a expressão de Zeste e Phae1 e aumentou as taxas de sobrevivência após a exposição de insetos ao estresse letal.
Esses achados sugerem que a via mTOR-Zeste-Phae1 controla a morte individual induzida por estresse em moscas-das-frutas.
O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
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Instituições Citadas
Publicação
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (em inglês).
Mais Informações
Acesse a notícia original completa na página da Universidade de Tsukuba (em inglês).
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