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Pesquisa testa bioestimulante no tratamento de sementes para melhorar o desenvolvimento da cultura do milho
21 de junho de 2025, 10:50

Fonte

Assessoria de imprensa da Unoeste

Publicação Original

Áreas

Agricultura, Agronomia, Biotecnologia Alimentar, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia de Alimentos, Solo

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Resumo

Bioestimulantes à base de microrganismos podem gerar benefícios para as plantas com relação ao crescimento e ao desenvolvimento, promovendo eficiência nutricional, tolerância ao estresse e fixação de nitrogênio.

Na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), o engenheiro agrônomo Ivalino Alves Xavier Neto estudou, durante seu mestrado, a eficiência do tratamento de sementes com bioestimulantes e Azospirillum na melhoria do desenvolvimento inicial na cultura do milho.

A pesquisa levou em consideração que o milho é uma cultura de grande relevância econômica e social no Brasil, sendo amplamente cultivado em diversas regiões do país.

Estratégias com uso de bioestimulantes e inoculação com Azospirillum brasilense têm sido estudadas para melhorar o crescimento e desenvolvimento das plantas e aumentar resistência a estresses abióticos – seca, baixa ou alta temperatura – e bióticos, como ataques de fungos, insetos, bactérias, pragas e ervas daninhas.

Com orientação da Dra. Ceci Castilho Custódio, professora de Agronomia da Unoeste, o estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tratamento de sementes com bioestimulantes e Azospirillum brasilense na emergência e crescimento das plantas de milho.

Via tratamento de sementes, o experimento foi realizado no laboratório de sementes da Fundação Rio Verde de Pesquisa e na Fazenda Guatá, no município de Lucas do Rio Verde, no estado de Mato Grosso.

Foram utilizadas sementes de milho híbrido NS79 VIP3, com inclusão da inoculação com Azospirillum brasilense (Azotop) e diferentes bioestimulantes: Stimulate, Biozyme, Germinate e Radifarm: além de controle sem bioestimulantes.

Foi adotado o estudo experimental em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. Foram avaliados parâmetros como emergência e velocidade de emergência no laboratório e no campo.

As avaliações também compreenderam outros parâmetros, como crescimento da parte aérea e radicular por ganho de biomassa seca e altura e diâmetro do colmo em campo até 35 dias.

Os bioestimulantes promoveram crescimento mais vigoroso das plantas, resultando em maior biomassa e altura. Dentre os produtos testados, o Biozyme apresentou o melhor desempenho no desenvolvimento radicular e da parte aérea.

Já a inoculação com Azospirillum brasilense teve impacto significativo apenas nos ensaios laboratoriais, sugerindo que sua eficácia pode depender da interação com fatores ambientais e do solo.

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Autores/Pesquisadores Citados

Mestre em agronomia pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)
Professora de Agronomia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)

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