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Projeto estimula a continuidade da amamentação em creches quando as mães retornam ao trabalho
19 de maio de 2025, 12:29

Fonte

ICICT/Fiocruz

Publicação Original

Áreas

Educação Alimentar, Nutrição Clínica, Nutrição Materno Infantil, Pediatria, Saúde da Criança, Saúde da Mulher

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Resumo

O aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. No entanto, muitas mães têm apenas quatro meses de licença-maternidade, o que traz uma dificuldade em relação à amamentação nos dois meses subsequentes, e na continuidade da amamentação após os seis meses.

Com o objetivo de estimular e apoiar a continuidade da amamentação neste momento delicado na vida das mães, foi lançado o projeto Rede de Proteção e Apoio à Amamentação nas Creches, uma parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (ICICT/Fiocruz), a Prefeitura de Petrópolis (RJ) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Coordenada pelo Dr. Cristiano Boccolini, pesquisador do ICICT/Fiocruz, a iniciativa prevê a implementação de protocolos, consultoria com especialistas e capacitação de profissionais de saúde e de educação para apoiar o processo de amamentação das mães que precisam deixar seus filhos em unidades de educação infantil.

O projeto também prevê a disseminação de materiais educacionais atualizados sobre amamentação, como manuais e vídeos tutoriais, fortalecendo a conscientização de todos os atores envolvidos.

“O nosso projeto foi pensado especialmente para apoiar as mães que trabalham nesse momento tão delicado: o retorno ao trabalho, quando é preciso deixar o bebê na creche. A grande pergunta é: como manter a amamentação durante esse período? É justamente aí que queremos atuar, oferecendo protocolos seguros de oferta de leite materno no ambiente da creche, para que o bebê continue se beneficiando do leite materno mesmo enquanto a mãe está no trabalho”, explicou o Dr. Cristiano Boccolini.

De acordo com dados da OMS, o Brasil registrou uma melhora nos índices de aleitamento materno nas últimas décadas. O aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses aumentou de 26,9% (1996) para 45,8% (2019), e também cresceram os números relacionados à continuação da amamentação por um e por dois anos.

Além de focar em ajudar a melhorar os índices de aleitamento materno, o projeto busca fortalecer os vínculos familiares e tornar as creches ambientes de apoio e estímulo à amamentação.

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