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Resumo
Pesquisadores dedicados a pesquisas clínicas, no Brasil e no mundo, passaram a contar, desde o último dia 24 de março, com a ajuda da primeira inteligência artificial generativa testada e treinada para auxiliar no registro de pesquisas clínicas, em conformidade com as diretrizes da rede global International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP).
A IA generativa – chamada Rebec@ – é uma das inovações do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), plataforma trilíngue administrada pela Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Conectada a uma base de aprendizagem atualizada em regulação e boas práticas em pesquisa clínica, Rebec@ funcionará em regime 24×7 e poderá responder sobre documentos e prazos considerados válidos para submissão de registros, tipos de estudos, regras para aprovação e até sobre como se tornar voluntário para pesquisas.
Rebec@ trabalha com um conjunto de temas – condições de saúde, doenças e populações específicas, entre outros – considerados prioritários pelo Ministério da Saúde e pela OMS. Para alguns deles, o ReBEC já tem fast-tracks, que são as vias de revisão expressa com aprovação em até 48 horas. Rebec@ pode ajudar cada registrante a identificar se sua pesquisa está entre essas prioridades.
A Dra. Maria de Lourdes Aguiar Oliveira, vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, afirmou que ainda este ano o ReBEC deverá incorporar fast-tracks para estudos com todos os patógenos definidos como prioridade da OMS na América Latina.
“Queremos realizar um lançamento global dessas inovações em 20 de maio, Dia Internacional dos Ensaios Clínicos, como parte da programação da rede ICTRP na 78a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra”. O Brasil é o único país do mundo com aprovações expressas para algumas das prioridades na região, além de fast tracks para estudos envolvendo indígenas e populações tradicionais.
A IA Rebec@ já vem sendo testada informalmente também pela ICTRP. Somente pesquisas com aval do registro no Clinical Trials (EUA) ou em plataformas da rede ICTRP, como o ReBEC, são aceitos pelas revistas científicas mais reconhecidas. “Isso faz toda a diferença, ainda mais em situações de risco e emergências de saúde, como pandemias, em que a colaboração científica e a publicação de resultados exigem credibilidade mesmo correndo contra o tempo”, explicou a Dra. Luiza Silva, coordenadora do ReBEC.
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