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Resumo
Foi publicada recentemente a primeira declaração de consenso clínico para o tratamento da esclerose múltipla na Austrália e Nova Zelândia, que ajudará profissionais de saúde em um cenário de tratamento que mudou muito nos últimos anos devido a inúmeras novas terapias.
Publicadas na revista científica Medical Journal of Australia, as recomendações lideradas por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, abordam os desafios únicos enfrentados por pessoas que vivem com essa condição neurológica crônica. O documento científico foi assinado por cerca de 50 pesquisadores de instituições acadêmicas e de saúde da Austrália e da Nova Zelândia.
O início, a progressão e os sintomas da esclerose múltipla podem variar amplamente entre os indivíduos, exigindo uma abordagem de tratamento individualizada e a contribuição de uma variedade de profissionais de saúde. Embora não haja cura, as terapias modificadoras da doença — que vão além do tratamento dos sintomas — podem reduzir recaídas e incapacidades.
A Dra. Mastura Monif, neurologista, professora e pesquisadora da Escola de Medicina Translacional da Universidade Monash e autora sênior do documento, disse que embora a Therapeutic Goods Administration (TGA) – a agência regulatória da Austrália – tenha adotado uma diretriz internacional para a esclerose múltipla em 2009 (que foi atualizada pela última vez em 2015), recomendações de consenso específicas e recentes eram necessárias para orientar as melhores práticas em terapias disponíveis e práticas locais.
Mais de 30 colaboradores foram envolvidos por meio do grupo de trabalho de Esclerose Múltipla da Associação Australiana e Neozelandesa de Neurologistas para desenvolver a diretriz de consenso, incluindo neurologistas especialistas em esclerose múltipla, pessoas vivendo com a doença, enfermeiros, fisioterapeuta, psicólogo, infectologista, imunologista, clínico geral e grupos de apoio à pacientes com a doença.
A declaração, disponível em duas partes, abrange a pré-avaliação, todos os aspectos da terapia modificadora da doença, monitoramento, aconselhamento e troca e descontinuação de tratamentos. Também são abordadas medidas gerais de estilo de vida, recaídas agudas de esclerose múltipla e estratégias de mitigação de risco de tratamento, tratamentos de sintomas individuais e gerenciamento das terapias modificadoras da doença em situações como gravidez, pós-parto, amamentação e infecções.
Em suas publicações, o Portal SciAdvances tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal SciAdvances tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Autores/Pesquisadores Citados
Instituições Citadas
Mais Informações
Acesse a primeira parte do consenso na revista Medical Journal of Australia (em inglês).
Acesse a segunda parte do consenso na revista Medical Journal of Australia (em inglês).
Acesse a notícia original completa na página da Universidade Monash (em inglês).
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Universidade de Zurique